Diferença entre Projeto de Stands e Arquitetura Promocional

No início Stands serviam a um único propósito que era de proporcionar um espaço para exposição de produtos com o foco predominantemente comercial.

Assim os projetos eram elaborados a partir de briefings que se baseavam em “Programas de Necessidade”, ou seja, os antigos briefings eram apenas uma lista de todas as necessidades físicas que o Stand deveria ter, como o número de salas, número de vitrines, expositores, displays, bancadas, etc.

Desta forma os projetistas tinham que criar layouts que contemplassem todos estes espaços com o melhor design possível.

Com o tempo percebeu-se um outro enorme potencial nesta vivência em feiras e eventos. A enorme proximidade com seu público alvo permitia uma série de abordagens transformaram os Stands em verdadeiros laboratórios comerciais.

Os espaços não mais serviriam apenas para atividades comerciais mas ele passaria a traduzir também qual era a cultura da empresa, como ela se apresentava ao mercado, como era o atendimento ao cliente. O Stand se transformava num grande veículo de comunicação, a forma mais direta de mostrar aos clientes qual é o comportamento da empresa, seus valores, suas ideias e seus diferenciais quanto a concorrencia.

E com esta nova demanda de comunicação surge a nessecidade de abordagens mais profissionais, como visão de mercado, design, tecnologia e conhecimento estruturais. Desfa foram arquitetos foram sendo cada vez mais requisitados replicando todo conhecimento da construção civil agora aplicada a Arquitetura Promocional.

Novas especializações foram sendo criadas e aplicadas ao ramo de eventos.

Profissionais de visual merchandising procuram estabelecer conexões entre metas estratégicas e o melhor do design criando displays e exposições associados aos valores dentro da melhor imersividade em brand experience.

Nesta relação cliente x produto, a prátiva do consumo tem mudado muito ao londo do tempo. A cada nova geração, novas demandas são incorporadas e outras tantas perdem seu valor. E dentro deste contexto é bastante relevante entender a importância da faixa etária do seu público alvo pois são grandes as diferenças de valores entre as gerações (Baby Boomers, Geração X, Geração Y/Mellennials, Geração Z e os recém-chegados Geração Alfa).  O que era importante para uma geração pode ser bastante fútil para outra. Basta contrapor avós e netos… ou até mesmo alguns pais e alguns filhos.

Com essa pluridade de públicos, os valores, culturas e principalmente as necessidades estão em constante mudança. E por isso investir em projetos de arquitetura promocional é bem diferente da abordagem por um projetista de stands.
Os stand já não bastam ser apenas bonitos. Precisam cumprir o papel de ferramenta de marketing apresentando produtos de forma a transmitir uma mensagem, imprimir valores que a empresa defende, prestar o melhor serviço que será um espelho do pós vendas, oferecer soluções de forma atrativa, sob o risco de se desperdiçar a melhor oportuniade para consolidar seus diferenciais pelos valores que a empresa empreende e acredita.